Os EUA anunciaram uma nova iniciativa que visa reforçar a coleta de eletrônicos descartados para reduzir sua dependência de hardwares e materiais vindos da China.
De acordo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos, serão 1.000 novos pontos de coleta através de todo o país que aceitarão não apenas baterias/pilhas como também eletrônicos como PCs e até smartphones que não tem valor de revenda.
É óbvio que a iniciativa dos EUA, inicialmente, tem como um dos principais objetivos reduzir o descarte destes produtos em prol do meio ambiente. Porém, a ideia central é reutilizar muito da matéria-prima na produção interna – reaproveitando eles e reduzindo o envio chinês para todo o território.
O governo de Joe Biden anunciou que investirá $14 milhões em verba para lojas e empresas especializadas em coleta de baterias e dispositivos para reciclagem. Além de PCs, smartphones, notebooks, pilhas e baterias, também serão aceitos smart watches e aspiradores de pó.
É importante lembrar que nos EUA, dispositivos eletrônicos descartáveis podem se tornar uma grande dor de cabeça. Quando não há mais valor para revenda, muitos têm problemas com a coleta de lixo e centros de reciclagem, que não aceitam uma parte destes dispositivos com riscos de provocar incêndios.
Dispositivos dos EUA serão reaproveitados
Ainda que nos EUA as Apple Store aceitem o descarte de smartphones antigos – independentemente se são de fabricação própria ou de outras fabricantes com Android – vale ressaltar que não existe uma delas em cada cidade, se mantendo principalmente nos grandes centros comerciais. Isto pode dificultar o acesso das pessoas à facilidade.
Já em questão da dependência do mercado chinês, outro aspecto importante de ser citado é que em 2023 foi a primeira vez que os Estados Unidos conseguiram aplicar uma queda expressiva nas importações de produtos e componentes do país. Após 14 anos de liderança, ela caiu para a terceira colocada – atrás do Canadá e México.
Fonte: Adrenaline