O comitê de segurança interna da Câmara dos Deputados dos EUA convocou o CEO da CrowdStrike para comparecer e apresentar seu testemunho sobre os problemas que causaram o “Apagão Global” neste fim de semana.
A carta direcionada ao executivo George Kurtz tem como essencial objetivo ouvir sobre o que ocorreu e saber quais passos estão sendo organizados para prevenir o problema de se repetir.
Até o momento em que este texto foi escrito, o CEO da CrowdStrike não respondeu ao documento e nem se pronunciou sobre uma possível apresentação perante o Congresso dos Estados Unidos. Ele tem até amanhã (24) para confirmar ou negar se atenderá à convocação.
Uma das questões que devem ser feitas pelos deputados dos EUA é como este erro desastroso foi distribuído globalmente sem os devidos testes prévios. E, diga-se de ingresso, é a maior pergunta que está no ar e não foi respondida até o momento.
O CEO da CrowdStrike deve responder esta e muitas outras questões, principalmente pelos problemas causados pelo “Apagão Global”. Enquanto muitas empresas ainda tentam medir os prejuízos, a companhia aérea Delta já revelou que mais de 4.000 voos foram cancelados desde sexta-feira (19) e problemas continuarão nos próximos dias.
A CrowdStrike no meio da confusão
Ainda que a CrowdStrike seja a essencial responsável pelo caos nos sistemas bancários, companhias aéreas e até em diversas bolsas de valores, a Microsoft também acabou na “linha de fogo” e recebeu diversas reclamações desde o início do problema.
No entanto, um representante da corporação afirma que a culpa disso é um acordo feito com a União Europeia em 2009 – que abria espaço para que empresas third-party tivessem o mesmo tipo de acesso que o deles nos sistemas Windows, assim expondo os usuários a falhas de segurança e também do próprio software.
O “Apagão Global” da CrowdStrike atingiu cerca de 8,5 milhões de computadores em todo o planeta – provocando a infame “Tela Azul da Morte” aparecendo em loop.
Fonte: Adrenaline